PAIS E FILHOS
[そして父になる Soshite Chichi ni Naru (Like Father, like Son), 2013]
de Hirokazu Koreeda
Sou suspeito no que diz respeito a cinema oriental (japonês, coreano, chinês, tailandês...), pois eu AMO!
Eles são excelentes contadores de histórias e, contrariamente à sua sociedade fechada, rígida e pouco afeita a sentimentos, me emocionam sempre.
Hirokazu Koreeda é um diretor cujos filmes são tediosos para os que não sabem apreciar seu estilo narrativo, bem japonês, suave, como uma dança lenta. Não há geralmente términos altamente climáticos, com desenlaces surpreendentes. Tudo flui, vagarosamente, como um riacho em uma floresta silenciosa.
"Pais e filhos" mostra uma situação inusitada: se você descobrisse que seu filho de seis anos foi trocado na maternidade?
Ryota é um típico japonês cujo foco é o trabalho e o sucesso. Frio, não é capaz de enxergar os sentimentos e necessidades de sua esposa e filho. Exige que seu filho seja um "vencedor", obriga-o a estudar música a dedicar-se aos estudos, cobrando-o e a sua esposa. Um dia é informado pelo hospital que seu filho de seis anos não é seu filho, mas de outra pessoa e que seu filho verdadeiro está com outra família e a criança que cria é dessa família.
No encontro e contato com a família de Yukari e Yudai Saiki, de uma cidade interiorana, que cria seu filho de sangue, Ryota vai aprender o valor do carinho, atenção e dedicação que ele deve dar à sua família.
No cartaz, dá pra perceber quem é Ryota... o mais sério, vestido sobriamente e o outro casal que é mais alegre e afetuoso com os filhos.
Se você é pai TEM QUE assistir a esse filme.
Se é filho e é/foi cobrado demais por seus pais TEM QUE assisti-lo.
Se não é, como é o meu caso, vai tocá-lo de qualquer modo, pois fala de rigidez de personalidade versus simplicidade de viver. Fala do que é importante na vida: a alegria de estar junto.
Bom filme!
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